Hoje dia 21 de Janeiro de 2013, uma noite fria, escura, vazia, insignificante, onde já pensava ter percebido que tudo ó que houve entre nós realmente acabou, e que tu ultrapassas-te, mas eu não, eu fiquei presa a esta nossa história de amor inacabada, pelo menos para mim, e continuo a sofrer por ti e a desejar-te cada vez mais e mais, com mais saudades dos teus beijos, abraços, parvoíces, amassos, amuos, zangas, sorrisos, as nossas brincadeiras, todos os dias digo para mim mesma, chega de chorar por ele, chega de sofrer por ele, chega de sentir saudades, já parei de te amar! Mas é mentira cada vez te desejo mais, mas tu não... tu andas feliz a prosseguir a tua vida, e eu aqui presa ao passado, presa a ti. Embora tenha dito que não, ás vezes dou por mim a olhar para as nossas fotos e a saudade aumenta, o coração aperta, a lágrima cai, e o meu mundo se desmorona em cima de mim. Eu pensava ser forte, e conseguir aguentar o fim da nossa relação mas não aguento, a tua voz paira na minha mente, a ausência das tuas mãos no meu corpo são como facas que me espetam o coração. Pensava ser fácil ultrapassar visto que já me tinhas magoado mais do que uma vez, mas pelos vistos vivia numa ilusão, e infelizmente não quero voltar para a realidade, simplesmente te quero a ti, só a ti, pensei que não fosse possível mas admito que te amo, e que demasiado apegada a ti . És tu a razão do meu sorriso, mas o que me custa mais é saber que agora, és apenas mais um motivo das minhas lágrimas. E deixo-te esta mensagem, pode ser que venhas a perceber antes que seja tarde de mais:
sei que um dia te vais lembrar de mim, e os números da tua agenda passarão claramente á tua frente e não terás nenhum para marcar. Talvez até tentes o meu mas até lá posso não te atender, ou aquele pode já não ser o meu número.. Vais tentar chamar alguém, mas não vai haver ninguém que largue tudo para te ir dar um abraço. Nessa fracção de segundo, quando os teus pés perderem o chão vais-te lembrar do meu carinho, do meu sorriso inocente. Virão súbitas memórias os nossos momentos, abraços ou até do sossego de quando te deitavas no meu colo. E só haverá aquelas músicas que ouvíamos juntos na tua rádio, e num novo momento vais sentir um aperto no peito, uma pausa na respiração e vais torcer bem forte para ter o nosso mundo de volta. Vais estar deitado na tua cama, a ver televisão, como mais uma das noites que aí passas, vais ouvir a chuva a cair e vais sentir um enorme vazio por não ter um amor verdadeiro para compartilhar este momento. Não terás ninguém a brincar contigo como eu, a admirar o pôr-do-sol, ou até mesmo para partilhares as tuas histórias com um grande entusiasmo, como fazias. O nome disso é saudade, aquilo que eu tinha tanto e te disse sempre. Quando finalmente bateres na minha porta ela estará trancada. Os teus olhos vão ensinar-te o que são lágrimas, o que eu tento esconder quando leio algo ou quando falo contigo.
Vais-te lembrar das festas que eu te fazia no cabelo quando estava no teu colo, da minha inocência que ria de tudo o que dizias, dos nervos de quando estava contigo, do meu jeito estúpido de te tentar fazer feliz. O nome do enjoo que vais sentir é arrependimento, que não são só os meninos que o têm muitos dos bons homens sabem bem o que é o arrependimento, e a falta de fome é a tristeza a que eu sinto bastante. Um dia quando te deitares vais-te lembrar que as estrelas poderiam lá estar, para iluminar as tuas noites frias, mas tudo o que te resta é a escuridão. Quando nada de bom te acontecer e quando os dias passarem e eu não te ligar, e ninguém te olhar como eu olhava, vais encontrar a solidão. Vais ver que diante disso tudo, alguns dos meus defeitos poderiam ter sido perdoáveis. E vais aprender o que é sofrer por alguém, vais deixar de pensar só em ti, e vais me dar razão. Vais ver que eu realmente te amava, mas quando chegares a essa conclusão, será tarde. Vou poder dizer que te amava mas que acabou, perdeste-me.
Sem comentários:
Enviar um comentário